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Fonte: Ata News
Policiais civis do GOE (Grupo de Operações Especiais) de Araçatuba prenderam uma mulher de 36 anos por uso de documento falso e por registrar a filha de 11 dias de vida em nome de outra pessoa. A ação ocorreu, na noite desta segunda-feira (13), no bairro Nossa Senhora Aparecida, após denúncia anônima.
A mulher, identificada como Pablina Juliana Veloso responde a processos por crimes de tráfico de drogas, roubo e latrocínio (roubo seguido de morte), em Belo Horizonte (MG). Ela estaria escondida na casa de uma amiga, em Araçatuba, desde o início do ano.
A mulher foi descoberta após denúncia feita à Polícia Civil. A informação era de que uma mulher, supostamente, foragida da Justiça de Minas Gerais estaria morando com a filha recém-nascida, na rua Gastão Vidigal, em Araçatuba.
Investigadores do GOE foram até o local indicado e encontraram a mulher com a filha. De início, ela negou qualquer envolvimento com a polícia e apresentou a certidão de nascimento da filha. No documento, consta como mãe da criança, Amanda Jaqueline Veloso, pessoa que a moradora alegou ser.
Após insistir em verificar algum documento com foto, a moradora passou a apresentar nervosismo, o que chamou a atenção dos policiais, já desconfiados. A moradora resolver mostrar o RG em nome de Amanda Veloso e os investigadores perceberam imperfeições no posicionamento da fotografia.
ASSINATURA
Um dos investigadores pediu para que a moradora fizesse a mesma assinatura do RG em um papel, o que não foi feito. Nesse momento, Pablina acabou confessando que o documento era falso.
Ela admitiu ter falsificado o documento de uma prima e que havia usado o RG adulterado para registrar a filha, que nasceu no começo do mês. Na delegacia, os policiais constataram que Pablina chegou a cumprir seis anos de cadeia, em Belo Horizonte, e que até o início do ano estava em liberdade condicional.
Ela, no entanto, não poderia ter saído de Belo Horizonte, onde tinha a obrigação de comparecer à Justiça todo mês. Com processo ainda em andamento, ela teria fugido com medo de voltar para a cadeia pela participação no latrocínio, que teria como vítima um policial militar.
CRIANÇA
Autuada em flagrante por uso de documento falso, Plablina seria encaminhada à cadeia feminina de Lavínia na manhã desta terça-feira (14). Segundo o delegado plantonista Ademir Gasques Sanches Júnior, a Justiça de Minas Gerais já foi avisada sobre a prisão da mulher, em Araçatuba.
A filha dela foi entregue ao Conselho Tutelar de Araçatuba. A recém-nascida seria abrigada em uma instituição até a Justiça de Araçatuba decidir sobre a guarda da criança.