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PF realiza operação contra a pedofilia na região de Araçatuba

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Nesta segunda-feira (15), a Polícia Federal em Araçatuba deflagrou a OPERAÇÃO STOLEN, com o objetivo de desmantelar organização criminosa que atuava na região de Araçatuba aliciando crianças e adolescentes para fins sexuais.


O nome da Operação foi escolhido em referência à perda sofrida pelos menores aliciados, que tiveram a inocência de sua infância “roubada” pelo grupo criminoso.
Foram cumpridos três Mandados de Prisão e cinco Mandados de Busca e Apreensão nas cidades de Birigui, Clementina e Guararapes, todos expedidos pela Justiça Federal em Araçatuba, demandando atuação de 25 Policiais Federais.


Em razão da incessante atuação do grupo, e tendo em vista o bem jurídico tutelado, foi necessária a antecipação de parte da atuação policial na noite do dia 12/06/15, ocasião em a Polícia Federal realizou a prisão em flagrante de dois integrantes da organização criminosa no momento em que estavam abusando sexualmente de dois adolescentes, um de 13 anos e o outro de 14. A prisão foi realizada na cidade de Guararapes, após a realização de vigilância Policial no principal integrante do grupo.


As investigações tiveram início em outubro do ano passado, quando foi apresentada denúncia nesta Delegacia de Polícia Federal de que haveria uma rede de homens residentes nas cidades mencionadas cooptando meninos menores de idade em situação de extrema pobreza para fazerem programas sexuais. Segundo a denúncia, as relações sexuais com os menores eram filmadas pelos criminosos.


Os levantamentos iniciais evidenciaram a verossimilhança da denúncia e demonstraram que os investigados mantinham relações de amizade entre si e possuíam, em seus perfis do Facebook, vinculação com diversos perfis de crianças e adolescentes com os quais não tinham laços de parentesco.


No curso das investigações, restou demonstrado que o grupo criminoso utilizava-se principalmente da internet para selecionar suas vítimas através de perfis em redes sociais.


As vítimas, principalmente meninos pobres com idades entre 10 e 16 anos, depois de selecionadas eram seduzidas com passeios, dinheiro, lanches e presentes. Já completamente envolvidos pelos aliciadores, os menores “cediam” aos caprichos dos criminosos e “aceitavam” se submeterem à relação sexual que lhes era imposta em troca de pequenos agrados.


Vencida essa resistência inicial, os integrantes do grupo ainda os ofereciam aos demais, os quais efetuavam pagamentos aos menores pelos “serviços sexuais” prestados.
Foram apreendidos materiais de informática com capacidade para captação e/ou armazenamento de imagens em poder dos investigados e, na sequência, serão analisados pelos Peritos de Informática da Polícia Federal. O objetivo é apurar se os integrantes do grupo realmente filmavam os menores em cenas de nudez e sexo e publicavam, posteriormente, por meio da internet, o conteúdo pornográfico infanto-juvenil.


Os investigados foram indiciados, na medida de suas culpabilidades, pelos crimes de Estupro de Vulnerável (art. 217-A – manter conjunção carnal ou ato libidinoso diverso de conjunção carnal com menor de 14 anos), com pena de 08 a 15 anos de reclusão, pelo crime de Corrupção de Menores (art. 218 – induzir menor de 14 anos a satisfazer lascívia de outrem), com pena de 02 a 05 anos de reclusão e por Induzir à Prostituição menor de 18 anos (art. 218-B), com pena de 04 a 10 anos de reclusão, todos do Código Penal.


Após as conclusões dos exames periciais nos materiais de informática apreendidos, os investigados ainda poderão responder pelos crimes de produção, posse e divulgação de material com conteúdo de pornografia infanto-juvenil, previsto nos artigos 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e Adolescente (Lei 8.069/90), cujas penas variam de 03 a 06 anos e 01 a 04 anos, respectivamente. (Com assessoria de imprensa da PF). Fonte: Ata News

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