De acordo com o Jornal O imparcial de Presidente Prudente, a filha do aposentado vítima da doença, o pai tinha implante de válvula coronária, era diabético e hipertenso, o que agravou a doença. “Mas a diabete e a hipertensão eram controladas. Também fizeram um exame rápido de sangue, o qual revelou que as plaquetas estavam baixas”, comenta. Ainda segundo ela, em seu atestado de óbito consta que o falecimento se deu por “choque hemorrágico, causado pela dengue, com agravantes da diabete e insuficiência coronária aguda”, expõe.
A possível vítima da dengue morava na Vila Verinha, um dos bairros que compõem o setor 4, região onde foi registrada a maior incidência da doença no ano passado, e os indícios levam a crer que ele tenha sido picado pelo mosquito Aedes Aegypti, vetor da dengue, no próprio bairro. Rose Meire diz que o sogro permanecia a maior parte do tempo em sua residência. “Ao lado da casa, tem a serralheria, onde trabalham meu marido e meu cunhado. Mas ele sempre passava por lá para verificar o serviço. Ele ficava por ali, raramente saia”, relata.
Questionada pela reportagem, a Assessoria de Imprensa da santa casa informou que o caso está em investigação, e aguarda o resultado de sorologia. “Por enquanto, não pode ser confirmado como dengue”, esclarece. A coordenadora da VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal), Vânia Maria Alves, diz que, até o momento, o órgão não foi notificado sobre o real motivo da morte, e precisa de mais detalhes para fazer qualquer afirmação.
O corpo do aposentado foi sepultado ontem, no Cemitério Municipal São João Batista, às 16h. Ele deixa a esposa e três filhos. Reportagem Victor Rodrigues
FONTE: O IMPARCIAL