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MAIS MÉDICOS: Fundação de Araçatuba prevê aval do Conselho de Estadual de Educação para novo curso de medicina até junho

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Política e Mais

Por Alessandra
Nogueira/Política e Mais
A FEA
(Fundação Educacional Araçatuba) está perto de atingir o objetivo para o qual
foi criada, há 50 anos: ter um curso de Medicina. O projeto para implantar a
faculdade está nas mãos do Conselho Estadual de Educação e a expectativa é de
que o curso seja autorizado até junho deste ano. Se isso ocorrer, a fundação
pretende realizar o vestibular em dezembro e iniciar as aulas em 2019. Para
isso, deverá investir R$ 8 milhões nos próximos seis anos.
O anúncio da
suspensão de novos cursos de Medicina no Brasil por cinco anos, por meio de um
decreto do ministro da Saúde, Mendonça Filho, não vai atrapalhar os planos da
FEA, segundo o presidente do Conselho de Curadores, Celso Gardinal.
Isso porque
o curso da FEA está sendo viabilizado pelo Conselho Estadual de Educação, e não
pelo MEC (Ministério da Educação). Neste caso, o conselho tem autonomia para
decidir se aprova ou não a implantação da faculdade de Medicina.
“Se a
suspensão dos cursos ocorresse por meio de uma lei federal, seríamos obrigados
a seguir a determinação, mas como é por meio de um decreto, o Conselho Estadual
de Educação não precisa acatar”, explicou Gardinal, que esteve ontem em São
Paulo para tratar deste assunto.
Na próxima
quarta-feira, o Conselho Estadual de Educação escolherá o relator que será o
responsável por avaliar o projeto do curso de Medicina da FEA. Se houver
necessidade, o relator fará uma visita à fundação para verificar a estrutura
oferecida para a instalação da faculdade. Depois, o projeto vai à votação no
plenário do conselho. “Estamos confiantes de que, até o meio do ano, tenhamos a
aprovação do nosso curso”, disse Gardinal.
Conforme
ele, a FEA já possui estrutura física para abrigar a faculdade, com salas e
biblioteca. E, com a aprovação do curso, deverá investir, inicialmente, R$ 2
milhões para a instalação de laboratórios.
Ao longo dos
primeiros seis anos do curso, serão investidos outros R$ 6 milhões para a
implantação de outros laboratórios, num total de dez (anatomia, fisiologia,
química, entre outros). “Já temos reserva de dinheiro para isso”, afirmou o
presidente do Conselho de Curadores.
A previsão é
de realizar o vestibular em dezembro deste ano, com a abertura de 60 vagas. O
valor da mensalidade ainda não foi definido, mas como a fundação não tem fins
lucrativos, por isso, terá condições de cobrar um valor abaixo da média
nacional, que varia de R$ 6 mil a R$ 13 mil mensais.
A grade
curricular do curso já está pronta e a contratação dos professores, organizada.
“Já fizemos reuniões com médicos de nossa região que possuem doutorado e que
poderão ser nossos professores”, disse Gardinal.
Os estágios
dos alunos deverão ser realizados na Santa Casa de Araçatuba, com quem a FEA
assinou um termo de convênio. O hospital, que é de alta complexidade, possui
mais de 400 leitos.
A ideia, com
a implantação da faculdade de Medicina, é transformar a FEA em um centro
universitário e oferecer outros cursos, como enfermagem e fisioterapia. Hoje, a
fundação possui cursos de Administração de Empresas, Economia, Psicologia,
Pedagogia e Direito, com um total de 780 alunos.
A Fundação
tem sido destaque nacional IGC (Índice Geral de Cursos), medido pelo MEC,
recebendo nota 4 (de um total de 5), nos últimos cinco anos.
UNISALESIANO
Este ano, o
Centro Universitário Unisalesiano inaugurou o curso de Medicina em Araçatuba,
após aprovação do MEC, com 65 vagas e mensalidade de R$ 6,5 mil.

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