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Penitenciárias de Andradina e Tupi Paulista Feminina confeccionam máscaras para proteção contra coronavírus

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Na Penitenciária “Anízio Aparecido de Oliveira” de Andradina, a fabricação teve início no dia de hoje, 27/03


A produção
teve início nesta sexta-feira (27), e somará com as de outras unidades do
Estado com fins de atingir 33 mil peças/dia
Desde
quarta-feira, 25, reeducandos do sistema prisional do Estado de São Paulo
auxiliam nas ações de prevenção ao novo coronavírus, com produção de máscaras
de proteção descartáveis. Na Penitenciária “Anízio Aparecido de Oliveira” de
Andradina, a fabricação teve início no dia de hoje, 27/03, enquanto a
Penitenciária Feminina de Tupi Paulista começará os trabalhos na próxima
semana. As máscaras serão vendidas a preço de custo.
A previsão é
que sejam produzidas, em todo o Estado, 33 mil peças por dia nas fábricas
adaptadas especialmente para isso. Cerca de 250 reeducandos de várias regiões,
de penitenciárias masculinas e femininas, vão confeccionar as máscaras de
proteção descartáveis para uso em procedimentos simples (não-cirúrgicos). Em
Andradina, serão 33 sentenciados dedicados a este trabalho e na Feminina de
Tupi Paulista, 40 reeducandas.
HIGIENE
As fábricas
tiveram seu parque fabril adaptado para a confecção das máscaras. As oficinas
foram higienizadas e foi criado um protocolo de higiene pessoal e ambiental com
base em padrões hospitalares para garantir a higiene das peças, feitas em TNT
duplo. “Diariamente, antes de iniciar os trabalhos, os sentenciados são
orientados sobre as medidas de higiene necessárias e realizam a desinfecção do
local, bem como, a higiene pessoal como, de maneira correta, lavar as mãos,
utilizar álcool em gel, etc.”, frisou o diretor da Penitenciária de Andradina,
Jair Silva da Costa.
A diretora
da unidade prisional Feminina de Tupi Paulista, Adriana Alkmin Pereira
Domingues, acrescenta que todos os equipamentos de proteção individual
utilizados pelas reeducandas serão descartados sempre que se retirarem da
fábrica. “Já adaptamos o local com tudo que fosse necessário para seguir os
protocolos de higiene e trabalharemos em escala de produção. Inclusive, já
estamos recebendo diversas ligações de órgãos interessados na aquisição dos
produtos”, completa.
Na Penitenciária “Anízio Aparecido de Oliveira” de Andradina, a fabricação teve início no dia de hoje, 27/03

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