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A mãe do menino de 2 anos Apollo Gabriel Rodrigues, Kalieli Rodrigues, disse que o filho pediu para não ir à creche e que chorou bastante antes de ser colocado na van escolar. O menino deveria ir para a instituição de ensino, mas foi esquecido pelo motorista e pela monitora dentro do veículo e morreu.
Kalieli afirmou que não teve um dia bom e que estava sentindo algo estranho, mas precisava sair para trabalhar. Segundo ela, Apollo usava a van havia quatro meses, desde que tinha sido matriculado na creche.
Ela disse que normalmente o filho era acomodado no banco da frente, porém desta vez foi colocado atrás. Ela também reforçou que eram os mesmos “tios” que o buscavam todos os dias.
Só quando saiu do trabalho, Kalieli foi avisada pela família de que o filho estava no hospital e, quando chegou lá, recebeu a notícia.
O bebê era buscado todos os dias às 7h30 e devolvido às 16h15 à mãe de Kalieli, Luzinete Rodrigues dos Santos. Luzinete disse que aguardou até as 16h40, e o neto ainda não tinha chegado. Ela ainda teria estranhado que outra van estava fazendo a devolução das crianças, pois a “tia” de costume estaria passando mal.
Apollo foi esquecido no interior de uma van, deixada em um estacionamento, das 7h30 às 16h. O fato ocorreu sob uma onda de calor que atinge São Paulo, em um dos dias mais quentes do ano, em que a temperatura atingiu quase 40°C.